Aconteceu na última terça-feira (22), a webinar “Frota Segura e Sustentável”, dando sequência à série de webinars programadas para a Semana Nacional de Trânsito pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária. Esse projeto, alinhado ao “Rodovias que Perdoam” tem como objetivo reduzir o número de mortes e lesões no trânsito, como meta proposta pela ONU (Organização das Nações Unidas) para cumprir os objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2020-30.
“Hoje, nós estamos aqui para falar de frota segura e sustentável. Segura é de veículos que tenham condições de andar com segurança, não ferir e não matar. Então, se eu tiver rodovias que perdoam, motoristas preparados adequadamente com uma boa formação do condutor e veículos com manutenção adequada, o cenário estará muito adequado para a redução de acidentes”, afirma José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO.
O mediador, Zeca Chaves, jornalista e integrante do Núcleo de Comunicação do OBSERVATÓRIO fez uma breve introdução sobre o tema apresentado: “Acho importante quando se fala de trânsito seguro e sustentável lembrar que isso está focado em três princípios básicos: garantir que os veículos cheguem ao mercado seguros e sustentáveis, portanto, no momento em que são novos, quando saem das lojas, garantir que eles se mantenham assim, ao longo da sua vida e terceiro, garantir que a sua saída do mercado também seja segura e sustentável”.
Segundo o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Carlos Moraes, a atenção ao trânsito e a manutenção veicular é uma questão fundamental para a sociedade. “É um trabalho que é de todo mundo e a gente tem que fazer isso porque tem um custo social e econômico muito alto para o país”.
Durante a transmissão, Elias Mufarej, diretor do Sindipeças Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para veículos Automotores), lembrou sobre as dificuldades em desenvolver um planejamento adequado à frota mais antiga, que circula nas cidades.
“Estamos nessa encruzilhada de uma frota muito velha, muito antiquada, mas que por questões de sobrevivência, por questões sociais, esses motoristas precisam continuar circulando para ter a sua sobrevivência, é nesse momento que nós vamos precisar de uma fórmula em que atenda todas essas necessidades”.
Julio César Luchesi, presidente da ABCAR (Associações Brasileira de Reciclagem Automotiva), relatou a dificuldade em se reciclar a grande demanda de veículos que existem no país. “ Nós fazemos uma desmontagem de aproximadamente 250 mil veículos por ano. Se você imaginar que o Brasil produz entre 1 milhão e meio a 2 milhões de automóveis por ano, ainda existe um volume muito grande a ser reciclado”, diz.
O prof. Dr. Tiago Bastos da UFPR (Universidade Federal do Paraná), explicou que tanto a melhoria, quanto a renovação da frota são questões que precisam de um processo de transição. “Não é do dia para a noite todos os veículos serem inspecionados, isso deve ter uma razão, essa inspeção deve priorizar o critério da segurança”.
A Abertura foi realizada pelo Estadão e, os convidados foram o prof. Dr. Tiago Bastos UFPR; o presidente da Anfavea, Luiz Carlos; o diretor do Sindipeças, Elias Mufarej; e o presidente da ABCAR, Julio César Luchesi.
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