Reportagem
especial desenvolvida pelo jornalista Alan Severiano, para o Jornal Hoje, da TV
Globo, aborda o tempo do semáforo para a travessia de pedestres e suas
dificuldades em vias movimentadas das cidades brasileiras. O OBSERVATÓRIO
Nacional de Segurança Viária, comentou sobre o assunto.
A
insegurança e o curto tempo dado aos pedestres para atravessarem as ruas é o
foco da reportagem que constata ser um problema, principalmente aos idosos, que
somam aumento de 11% no número de atropelamentos no estado de São Paulo. No
Brasil, o dado mais recente é de 2017, e constata 6.469 mortes de pedestres, 17
óbitos por dia.
Segundo
dados levantados em 15 cidades do país pela ONG Corrida Amiga, os veículos
possuem mais tempo de semáforo que os pedestres. Em São Paulo, a maioria dos
semáforos é ajustada para quem consegue andar mais rápido, cerca de 1,2 metros
por segundo, quando o ideal seria 80 centímetros por segundos.
Belo
Horizonte reduziu o tempo para 90 centímetros por segundo, e Curitiba adotou a
leitura do cartão de transporte público de idoso nos semáforos para aumentar o
tempo de travessia para os mesmos. Iniciativas que buscam melhorias para a
mobilidade urbana.
Para
o coordenador de relacionamentos do OBSERVATÓRIO, Marcius D’Ávila: “Lá
[Curitiba], teve uma redução de 42% no número de mortes dos idosos por
atropelamento. Para o idoso, o caminhar, faz parte do processo de socialização.
Então, ele precisa ter essa segurança de ir para a rua e ter o seu tempo
respeitado”, diz.
Marcius
enfatiza: “Independente do tempo de travessia, o motorista tem que respeitar a
travessia do pedestre na faixa. Em algum momento do dia, você será pedestre”, conclui.
Assista a matéria completa: https://globoplay.globo.com/v/8227439/
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