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OBSERVATÓRIO e UFPR avaliam as informações disponibilizadas pelos Detrans

Escrito por Laço Amarelo

08 ABR 2020 - 14H27

O

OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária publica mais um estudo em parceria

com a UFPR (Universidade Federal do Paraná), dessa vez sobre as informações

disponibilizadas pelos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito) nos

portais e sites de cada órgão do país. Esse trabalho vem ao encontro da missão

do OBSERVATÓRIO de “desenvolver

e compartilhar conhecimentos técnicos, por meio de estudos e pesquisas a fim de

contribuir com a construção de um trânsito mais seguro no Brasil”.

O

CTB (Código de Trânsito Brasileiro) define o que cada Detran realiza em muitas

áreas como: habilitação de condutores, veículos, fiscalização de trânsito,

estatísticas e educação para o trânsito, entre outros. O estudo analisou as

informações públicas e acessíveis sobre sete quesitos: Frota de veículos; Condutores

habilitados; CFC; Infrações; Educação para o trânsito; Acidentes de trânsito e,

por último, Atendimento ao público.

Foram

estabelecidos níveis de desempenho e uma pontuação para cada critério: “MELHOR

PRÁTICA” – nota 3, “PRÁTICA INTERMEDIÁRIA” – nota 2; ou “PRÁTICA INICIAL” –

nota 1. Portais que não apresentaram o dado pesquisado nas consultas

preliminares receberam a nota 0.

Depois

de todas as análises, a região Sul obteve a melhor média entre os 27 Detrans do

país: o Paraná e o Rio Grande do Sul, obtiveram a média 7,7 nos quesitos

analisados disponibilizando as informações de forma clara, concisa e também o

maior número de dados. São Paulo e Sergipe ficaram logo em seguida, com a média

7,6 empatados.

os Detrans que receberam as menores médias, pois oferecem pouca informação nos

portais são: Amazonas com a média 2,4; Acre com 2,2 e a Bahia foi classificada

com a média 0,5.

O Brasil tem poucas informações a respeito do trânsito. É dever

dos Detrans prover dados estatísticos sobre acidentes e os motivos pelos quais

acontecem. A intenção do OBSERVATÓRIO com esse estudo foi identificar quais as

melhores práticas e como os Detrans podem melhorar seus portais. “Uma das intenções também foi

verificar quais informações os Detrans disponibilizam e que podem ser úteis

para a gestão da segurança viária no país”, afirma Tiago Bastos, professor da

UFPR e coordenador da pesquisa.

Para Francisco Garonce, relações institucionais do

OBSERVATÓRIO, que acompanhou de perto o estudo, “muito mais importante do que

termos um ranking de melhores e piores portais, é termos identificado por meio

de uma metodologia científica as boas práticas de muitos Detrans e estarmos

indicando para todos os demais que é possível informar a sociedade e, com isso,

promover segurança viária”.

Para José Aurélio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO, a motivação deste estudo se deu mediante a demanda da imprensa, solicitando informações de ações realizadas pelos Governos, incluindo os Detrans. “Nossa intenção foi pesquisar esse universo de informações e, com ele em mãos, poder ajudar não só a sociedade a conhecer o trabalho executado pelos Detrans, mas principalmente divulgar as boas iniciativas e, quem sabe, unificá-las país afora”, conclui. Abaixo o estudo completo e também a classificação de cada Estado.

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