O
OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária publica mais um estudo em parceria
com a UFPR (Universidade Federal do Paraná), dessa vez sobre as informações
disponibilizadas pelos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito) nos
portais e sites de cada órgão do país. Esse trabalho vem ao encontro da missão
do OBSERVATÓRIO de “desenvolver
e compartilhar conhecimentos técnicos, por meio de estudos e pesquisas a fim de
contribuir com a construção de um trânsito mais seguro no Brasil”.
O
CTB (Código de Trânsito Brasileiro) define o que cada Detran realiza em muitas
áreas como: habilitação de condutores, veículos, fiscalização de trânsito,
estatísticas e educação para o trânsito, entre outros. O estudo analisou as
informações públicas e acessíveis sobre sete quesitos: Frota de veículos; Condutores
habilitados; CFC; Infrações; Educação para o trânsito; Acidentes de trânsito e,
por último, Atendimento ao público.
Foram
estabelecidos níveis de desempenho e uma pontuação para cada critério: “MELHOR
PRÁTICA” – nota 3, “PRÁTICA INTERMEDIÁRIA” – nota 2; ou “PRÁTICA INICIAL” –
nota 1. Portais que não apresentaram o dado pesquisado nas consultas
preliminares receberam a nota 0.
Depois
de todas as análises, a região Sul obteve a melhor média entre os 27 Detrans do
país: o Paraná e o Rio Grande do Sul, obtiveram a média 7,7 nos quesitos
analisados disponibilizando as informações de forma clara, concisa e também o
maior número de dados. São Paulo e Sergipe ficaram logo em seguida, com a média
7,6 empatados.
Já
os Detrans que receberam as menores médias, pois oferecem pouca informação nos
portais são: Amazonas com a média 2,4; Acre com 2,2 e a Bahia foi classificada
com a média 0,5.
O Brasil tem poucas informações a respeito do trânsito. É dever
dos Detrans prover dados estatísticos sobre acidentes e os motivos pelos quais
acontecem. A intenção do OBSERVATÓRIO com esse estudo foi identificar quais as
melhores práticas e como os Detrans podem melhorar seus portais. “Uma das intenções também foi
verificar quais informações os Detrans disponibilizam e que podem ser úteis
para a gestão da segurança viária no país”, afirma Tiago Bastos, professor da
UFPR e coordenador da pesquisa.
Para Francisco Garonce, relações institucionais do
OBSERVATÓRIO, que acompanhou de perto o estudo, “muito mais importante do que
termos um ranking de melhores e piores portais, é termos identificado por meio
de uma metodologia científica as boas práticas de muitos Detrans e estarmos
indicando para todos os demais que é possível informar a sociedade e, com isso,
promover segurança viária”.
Para José Aurélio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO, a motivação deste estudo se deu mediante a demanda da imprensa, solicitando informações de ações realizadas pelos Governos, incluindo os Detrans. “Nossa intenção foi pesquisar esse universo de informações e, com ele em mãos, poder ajudar não só a sociedade a conhecer o trabalho executado pelos Detrans, mas principalmente divulgar as boas iniciativas e, quem sabe, unificá-las país afora”, conclui. Abaixo o estudo completo e também a classificação de cada Estado.
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A Transportes Francisconi, uma empresa que opera no mercado nacional de transporte, aderiu ao Programa Empresa Laço Amarelo, uma iniciativa do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, reafirmando seu compromisso com a promoção da cultura de segurança viária no Brasil.
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