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OBSERVATÓRIO comenta projeto para 2020, com o Programa Vida no Trânsito

Escrito por Laço Amarelo

13 DEZ 2019 - 09H30

O

II Fórum Vida no Trânsito que aconteceu em Salvador (BA), no dia 28 de

novembro, e que possibilitou ao OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária

(ONSV), revelar as ações práticas que desenvolve e contribuem para a segurança

viária, também serviu para destacar as ações que serão desenvolvidas em 2020.

Conforme

o relações institucionais do OBSERVATÓRIO, Francisco Garonce, comentou durante

o evento, Salvador é uma das capitais que teve o melhor desempenho em termos de

redução de acidentalidade, mortes e lesões no trânsito, e visando essa

iniciativa da gestão local, o OBSERVATÓRIO apresentou o Programa EDUCA

formalmente.

Segundo

Garonce: “Estas ações foram inicialmente muito bem fundamentadas com a fiscalização

em relação à engenharia, inclusive em relação em primeiros socorros às vítimas

de acidentes de trânsito. As ações de educação ainda estavam sem um norte,

então, aproveitamos essa oportunidade do seminário para mostrar o programa

EDUCA. Explicar que é através dele que nós vamos conseguir mudar não só o

comportamento, mas principalmente a atitude das pessoas e isso, só se faz

através de processos educativos, em que os indivíduos não deixam de cumprir a

lei para não serem punidos, e passam a cumprir porque internalizam o

entendimento de que, a atitude segura no trânsito existe para proteger o

indivíduo, a sociedade e a convivência harmônica. Esse eu acredito que seja o

ponto mais alto”, enfatiza.

O

relações institucionais revela que Programa Vida no Trânsito está na pauta de

trabalho do OBSERVATÓRIO de 2020, para que o ONSV seja o elemento que agregue

valor a esse processo. Garonce explica que o OBSERVATÓRIO dará assessoramento

aos municípios que estiverem efetivamente interessados em participar do Programa

Vida no Trânsito e que não participam por desconhecimento.

Garonce

esclarece: “Ao mesmo tempo estamos trabalhando junto ao Ministério da Saúde

para fazer com que as regras sejam esclarecidas e sejam colocadas de uma forma

tal que os municípios participem, porque é um investimento muito bem feito pelo

Governo Federal, uma vez que, aquilo que se investe em educação, ações de

engenharia e de fiscalização na área de trânsito se revertem em uma economia

que é muito maior, principalmente quando a gente fala das despesas relacionadas

a internações e a tratamentos decorrentes dos eventos de trânsito”, conclui.

O Programa Vida no Trânsito (PVT)

O Programa “Vida no Trânsito” é a nomenclatura,

no Brasil, do Projeto Road Safety in Ten

Countries (ou “RS-10”), voltado à redução das mortes e lesões causadas no

trânsito em 10 países, com o financiamento da Fundação Bloomberg e coordenação global da Organização Mundial de Saúde

(OMS) e suas agências regionais. No Brasil, o Projeto é desenvolvido em cinco

cidades: Belo Horizonte; Campo Grande; Curitiba; Palmas e Teresina e conta,

além do suporte da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS/OMS no Brasil), com

o aporte técnico e financeiro do Governo Federal.

Coordenada pelo Ministério da Saúde conjuntamente com a OPAS, é acompanhada por uma Comissão Nacional Interministerial. O PVT, apoiado por parceiros  nacionais e internacionais, tem seu foco na redução das mortes e lesões graves no trânsito a partir da qualificação da informação, de ações planejadas, desenvolvidas e executadas intersetorialmente e na ênfase em dois fatores de risco: direção sob efeito de bebida alcoólica e velocidades incompatíveis, além de outros, a depender das particularidades locais.

No Projeto, as ações voltadas à redução da morbimortalidade no trânsito recorrem à Estratégia de Proatividade e Parceria (EPP) desenvolvido pela ONG parceira Global Road Safety Partnership (GRSP) e envolvem a interação de órgão gestores dos setores de saúde, trânsito, transporte e segurança pública mas também, em diferentes níveis, as áreas de educação, comunicação, planejamento, ministérios públicos, conselhos comunitários, entidades corporativas e outros segmentos da sociedade. A avaliação do Projeto Vida no Trânsito é coordenada pela Unidade Internacional de Pesquisas em Lesões da Escola de Saúde Pública da Johns Hopkins University, associada a três universidades brasileiras: UFMG, UFRGS e PUC-PR.

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