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Desempenho Brasileiro da Década de Ação pela Segurança no Trânsito – Análise, Perspectivas e Indicadores 2011 - 2020

Escrito por Laço Amarelo

18 SET 2020 - 18H15

Durante a cerimônia de abertura da Semana Nacional de Trânsito ocorrida hoje (18), em Brasília/DF, evento que contou com a participação do secretário executivo do Minfra Marcelo Sampaio, o secretário Nacional de Transportes Terrestres, Marcello da Costa, o diretor geral do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) Frederico Carneiro, além de outras autoridades do Minfra e representantes do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária

Na ocasião, o diretor presidente do OBSERVATÓRIO também pôde apresentar o trabalho realizado ao longo desse ano e aproveitou a oportunidade para lançar o livro: “Análise do Desempenho do Brasil na Década de Ação pela Segurança no Trânsito – 2011/2020”, escrito pelo OBSERVATÓRIO, em parceria com a UFPR (Universidade Federal do Paraná), com apoio da Honda.

A projeção estipulada em 2010, caso nenhuma medida fosse tomada para a redução de mortes no trânsito era de 62.445 mortes em 2020. Segundo dados do OBSERVATÓRIO, a previsão atualizada é de 31.223 mortes neste ano. Porém, o relatório “Balanço da Década de Ação pela Segurança no Trânsito”, considera como fator decisivo neste caso a crise econômica e a pandemia que reduziram o crescimento da frota de veículos e a circulação das pessoas, não a conscientização da população.

Para Francisco Garonce: “Acidente está muito ligado a uma causalidade, uma coisa que acontece de qualquer jeito e na realidade, o que nós temos no trânsito são sinistros, são atos que acontecem relacionados na maioria das vezes devido ao comportamento, a atitude das pessoas e as causas são muito bem conhecidas. Elas tem inúmeras formas de serem combatidas”, diz.

Os principais pontos do estudo são:

  1. Deixar de usar o termo acidente de trânsito e passar a usar sinistro de trânsito (pg 44);
  2. Projeções superestimadas de mortes para 2020 e frustração do crescimento econômico (pg 45);
  3. Relação entre condutores habilitados para conduzir motos e a frota de motos (mapa 2.16);
  4. Limites de velocidades elevados em vias urbanas no Brasil se comparado aos padrões recomendados pela OMS (pg 63 e 64);
  5. Relação entre o nível de mortalidade no trânsito e o nível de renda (gráfico 6.12).

Segundo explica Tiago Bastos, prof. Dr. da UFPR (Universidade Federal do Paraná), a Década de Ação pela Segurança Viária foi um período de comprometimento entre vários países em empreender ações em prol da segurança viária e com a continuidade dessas ações até 2030, será possível fazer um diagnóstico para entender o que aconteceu ao longo da década.

“É extremamente importante fazer esse diagnóstico e entender o que foi que aconteceu ao longo desta década, analisar onde se avançou, onde não se avançou, enfim para a partir disso, planejar as próximas ações no horizonte 2020 – 2030. Então, o livro é importante nesse sentido, de avaliar o que foi feito, destacando os aspectos positivos, destacando onde novos esforços devem ser empreendidos”, destaca Tiago Bastos. Acesse o estudo em: DESEMPENHO BRASILEIRO NA DÉCADA DE AÇÃO PELA SEGURANÇA NO TRÂNSITO

Na ocasião, o diretor presidente do OBSERVATÓRIO também pôde apresentar o trabalho realizado ao longo desse ano e aproveitou a oportunidade para lançar o livro: “Análise do Desempenho do Brasil na Década de Ação pela Segurança no Trânsito – 2011/2020”, escrito pelo OBSERVATÓRIO, em parceria com a UFPR (Universidade Federal do Paraná), com apoio da Honda.

A projeção estipulada em 2010, caso nenhuma medida fosse tomada para a redução de mortes no trânsito era de 62.445 mortes em 2020. Segundo dados do OBSERVATÓRIO, a previsão atualizada é de 31.223 mortes neste ano. Porém, o relatório “Balanço da Década de Ação pela Segurança no Trânsito”, considera como fator decisivo neste caso a crise econômica e a pandemia que reduziram o crescimento da frota de veículos e a circulação das pessoas, não a conscientização da população.

Para Francisco Garonce: “Acidente está muito ligado a uma causalidade, uma coisa que acontece de qualquer jeito e na realidade, o que nós temos no trânsito são sinistros, são atos que acontecem relacionados na maioria das vezes devido ao comportamento, a atitude das pessoas e as causas são muito bem conhecidas. Elas tem inúmeras formas de serem combatidas”, diz.

Os principais pontos do estudo são:

  1. Deixar de usar o termo acidente de trânsito e passar a usar sinistro de trânsito (pg 44);
  2. Projeções superestimadas de mortes para 2020 e frustração do crescimento econômico (pg 45);
  3. Relação entre condutores habilitados para conduzir motos e a frota de motos (mapa 2.16);
  4. Limites de velocidades elevados em vias urbanas no Brasil se comparado aos padrões recomendados pela OMS (pg 63 e 64);
  5. Relação entre o nível de mortalidade no trânsito e o nível de renda (gráfico 6.12).

Segundo explica Tiago Bastos, prof. Dr. da UFPR (Universidade Federal do Paraná), a Década de Ação pela Segurança Viária foi um período de comprometimento entre vários países em empreender ações em prol da segurança viária e com a continuidade dessas ações até 2030, será possível fazer um diagnóstico para entender o que aconteceu ao longo da década.

“É extremamente importante fazer esse diagnóstico e entender o que foi que aconteceu ao longo desta década, analisar onde se avançou, onde não se avançou, enfim para a partir disso, planejar as próximas ações no horizonte 2020 – 2030. Então, o livro é importante nesse sentido, de avaliar o que foi feito, destacando os aspectos positivos, destacando onde novos esforços devem ser empreendidos”, destaca Tiago Bastos.

Acesse o estudo:

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