José Luiz Britto Bastos
Especialista em Transporte e Trânsito e Observador Certificado
Em 2009, no mundo, os acidentes de trânsito ceifaram 1,25 milhão de vidas. A ONU, preocupada com essa tragédia, convocou o mundo, através de seus 192 países membros a reduzirem em 50% esse impressionante número de vítimas fatais, realizando em Moscou na Rússia a Primeira Conferência Ministerial Global sobre Segurança Viária. Naquele ato foi criada a Década de Ação para Segurança no Trânsito 2011/2020, através da qual governos de todo o mundo se comprometeram a tomar medidas para prevenir a tragédia dos acidentes de trânsito.
Na ocasião, 140
países estiveram presentes na conferência realizada naquele país, 178 países
aderiram, mas os resultados não foram os esperados. Pouco
se fez, pouco mudou no mundo com o objetivo de reduzir à metade esses
acidentes.
Em 2015, foi a vez do Brasil
sediar a Segunda Conferência Global de Alto Nível sobre segurança viária, que
culminou com a Declaração de Brasília. Os mesmos princípios da Declaração de
Moscou foram abordados e novamente, apoiados por 120 países. Na ocasião foram acrescentadas
medidas para priorizar a segurança de: pedestre, ciclistas, motociclistas e
usuários de transportes públicos.
A Organização das Nações
Unidas - ONU, em parceria com a Organização Mundial de Saúde – OMS, realizou no
final de fevereiro de 2020 a 3ª Conferência Mundial sobre Segurança Viária,
reunindo autoridades de mais de 140 países em Estocolmo na Suécia, para
discutir o avanço alcançado e as diretrizes da próxima década, 2020/2030, para
a segurança viária. Como resultado dessa Conferência foi elaborada a Declaração
de Estocolmo, que apontou o caminho que todo o mundo deve trilhar para reduzir
em 50% o total de mortes no trânsito até 2030, e buscar zerar esses acidentes
até o ano de 2050, sobretudo, considerando a necessidade de promover uma
abordagem integrada à segurança viária, num sistema seguro da “Visão Zero”, um
conceito de segurança
viária originado na Suécia e que pode ser resumido no seguinte:
nenhuma vida perdida no trânsito é aceitável. A abordagem baseia-se no
fato de que pessoas cometem erros – e esses erros podem ser prevenidos a partir
de medidas de segurança como alterações no desenho viário e, principalmente,
redução dos limites de velocidade.
Mas como poderá ser isso? Será
que vamos novamente incorrer na mesma acomodação da década que termina agora,
2011/2020? Sim porque hoje, já não são mais 1,25 milhão de mortos por ano, nos
acidentes de trânsito no mundo, mas 1,35 milhão, sendo que a maioria desses
acidentes, podem ser evitáveis, e ocorrem exclusivamente por culpa dos
condutores de veículos automotores, ou seja, um problema meramente
comportamental, que deve ser corrigido com educação. Criado em 2014 pelo OBSERVATÓRIO
Nacional de Segurança Viária o movimento Maio Amarelo chama a atenção da
sociedade no sentido de preservar a vida no trânsito; esse ano com o tema: “perceba
o risco, proteja a vida”! Por causa do COVID-19, serão realizadas apenas
atividades virtuais. Mas o objetivo é, principalmente, ensinar, hoje, as
crianças, a respeitarem as leis de trânsito. Quanto aos atuais atores do
trânsito, por enquanto, a solução é ampliar a fiscalização e punir
exemplarmente os infratores!
Transportadora Francisconi adere ao programa Empresa Laço Amarelo
A Transportes Francisconi, uma empresa que opera no mercado nacional de transporte, aderiu ao Programa Empresa Laço Amarelo, uma iniciativa do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, reafirmando seu compromisso com a promoção da cultura de segurança viária no Brasil.
Autoescola São Cristóvão adere ao programa Empresa Laço Amarelo
A rede de autoescolas São Cristóvão, situada no Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, intensifica seu compromisso com a segurança no trânsito ao aderir ao programa Empresa Laço Amarelo e se unir ao Observatório Nacional de Segurança Viária.
EPR Vias do Café apresenta programa Laço Amarelo a colaboradores
A EPR Vias do Café, referência no setor de concessões rodoviárias e investimentos em mobilidade, apresentou no final de outubro aos seus colaboradores o programa Laço Amarelo.
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