Uso do celular ao volante está entre as principais causas de sinistros de trânsito no estado de São Paulo

O jornal da TV Câmara de Assis, no interior do estado de São Paulo, destacou na última terça-feira (30), que houve queda no registro de óbitos no trânsito no estado de São Paulo, entretanto houve aumento no número de mortes entre motociclistas e o uso do celular ao volante está entre as principais causas de sinistros de trânsito entre motoristas. Para comentar esses dados, a reportagem consultou o Observador Certificado André Ferreira.

Segundo destacou a reportagem da TV Câmara, com dados do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito de São Paulo) coordenado pelo Detran-SP (Departamento estadual de Trânsito de São Paulo), de janeiro a novembro de 2023 houve queda no número total de óbitos no trânsito do estado, de 4,2%, porém nesse mesmo período, houve aumento no número de mortes de motociclistas (1,4%), e vítimas fatais envolvidas em sinistros de trânsito (8,5%).

“Uma infração que vem aumentando muito no Brasil nos últimos anos porque ela é inevitável, a utilização do celular. Porque a gente já se distraia dentro do nosso automóvel com som alto, com uso do rádio amador, com coisas e pessoas que se movimentavam e tiravam a nossa atenção, então o celular está tirando a nossa atenção e chega a bater recorde de infração em alguns estados da federação. No estado de São Paulo a gente já chegou a computar num ano mais de 90 mil multas pelo uso do telefone celular”, pontuou André Ferreira.

O Observador Certificado também alertou sobre um costume que muitos motoristas possuem, dirigir com o braço para fora do veículo. “O próprio artigo 252 [do Código de Trânsito Brasileiro], no inciso 5, diz que dirigir veículo com uma mão só é infração, a não ser que você esteja com uma mão para trocar marcha, para usar os acessórios do veículo que é a seta, o limpador de para-brisa ou dar sinal regulamentar de braço.”

Na oportunidade, André Ferreira também explicou que algumas infrações, consideradas médias e leves podem ser substituídas por advertências e que faltam investimentos para campanhas de conscientização para o trânsito em âmbito nacional e local.

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