O Jornal Digital GZH, do Rio Grande do Sul, tirou dúvida dos leitores sobre as regras para o uso de reboque em automóveis, depois que um leitor foi abordado e teve uma suposta irregularidade encontrada no engate do seu veículo. O professor Carlos Félix, do Departamento de Transportes da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, foi um dos especialistas consultados pela reportagem para explicar o uso correto do equipamento.
Entenda o caso
No dia 23 de dezembro, um morador do Litoral Norte do Rio Grande do Sul foi abordado na RS-786, conhecida como Interpraias, devido a uma suposta irregularidade no engate para reboque do seu automóvel, um Vectra fabricado em 1998. O veículo não veio de fábrica com o dispositivo, mas segundo o manual, a instalação seria permitida.
Os engates têm como finalidade possibilitar o acoplamento de reboques como trailers, carretinhas e mini trailers. O componente é produzido em metal com uma esfera maciça que viabiliza a conexão com o elemento rebocado, além de uma tomada para o acionamento das funções elétricas.
A partir do relato deste motorista, que preferiu não se identificar, GZH procurou especialistas em mobilidade e autoridades para responder a alguns questionamentos pertinentes aos condutores que trafegam pelas rodovias gaúchas utilizando estes dispositivos, principalmente no período de veraneio, quando as famílias transportam mobília ou mesmo barcos rumo ao litoral. Veja em tópicos na sequência.
Quem pode conduzir veículo com reboque?
Segundo o CRBM-RS (Comando Rodoviário da Brigada Militar do Rio Grande do Sul), os condutores das categorias B, C e D podem conduzir a combinação de veículos desde que o carro (unidade tratora) se enquadre na respectiva categoria de habilitação e respeite a capacidade máxima de carga. Já a unidade acoplada — reboque, semirreboque, trailer ou articulada — deve ter menos de 6 mil quilos de peso bruto total.
O professor Carlos Félix, do Departamento de Transportes da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, elencou algumas medidas de segurança que considera essenciais para trafegar utilizando o dispositivo acoplado:
Certificar-se de que a carga esteja dentro da capacidade do equipamento, bem como se assegurar de que o equipamento esteja devidamente engatado e que o acoplamento permita iluminação e sinalização.
Atentar para velocidade segura, ou seja, a velocidade não deve ser a mesma utilizada sem o equipamento. Deve-se reduzir a velocidade ao dirigir com um reboque. O aumento do peso e a resistência ao vento podem afetar a capacidade de frenagem e a estabilidade do veículo.
Manter uma distância de segurança adequada, atendendo às questões de legislação e regulamentações previstas no CTB (Código de Trânsito Brasileiro).
“Entendo que, ao seguir essas práticas e considerações, os usuários podem colaborar com a segurança viária e ajudar a garantir que o uso de reboques em automóveis seja seguro e que todos na estrada estejam protegidos”, afirmou o professor.
Os requisitos para instalação do engate para reboque estão previstos na resolução 937/22 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). O texto prevê, entre outras medidas, que os engates utilizados em veículos automotores com até 3,5 mil quilos de PBT (Peso Total Bruto) deverão ser produzidos por empresas registradas junto ao Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
Os fabricantes e os importadores dos veículos são responsáveis por informar ao Contran os modelos de veículos que possuem capacidade para tracionar reboques, além de detalhar no manual do automóvel a especificação dos pontos de fixação do engate traseiro e a indicação da CMT (Capacidade Máxima de Tração).
Leia a matéria completa: https://gauchazh.clicrbs.com.br/transito/noticia/2023/12/entenda-as-regras-para-o-uso-de-reboque-em-automoveis-clqokwmc5004j013na41c7n0p.html
Foto: olandsfokus / stock.adobe.com/Divulgação.
CEO do Observatório participa de audiência pública que discutiu leis para combater crimes nas rodovias
No dia 12 de novembro, ocorreu uma audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, a pedido do deputado federal Zé Trovão (PL/SC). O encontro contou com a participação do CEO do Observatório, Paulo Guimarães, além de diversos outros representantes do setor. O objetivo da audiência pública foi solicitar agilidade na tramitação de projetos de lei que visam combater os crimes nas rodovias brasileiras, como os roubos de carga.
Trans Zaneti adere ao Selo Mobilidade Segura
A Trans Zaneti nasceu da paixão de seus fundadores, desde a infância, pelo segmento de transportes. Sua sede está situada na cidade de Osvaldo Cruz, no oeste do estado de São Paulo, conhecida como a capital estadual do Bi-Trem Graneleiro. Atualmente, contamos com uma filial operacional estratégica na cidade de Ribeirão Preto, também no estado de São Paulo.
Escolas Municipais de Vitória da Conquista/BA são contempladas com livros do Programa Educa
Com mais de 300 mil habitantes, Vitória da Conquista, na Bahia, é um dos municípios parceiros do Programa Educa há alguns anos.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página: