Para orientar e conscientizar os motoristas dos mais variados modais sobre a necessidade de um trânsito mais seguro e responsável, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) promove em setembro de cada ano, a Semana Nacional do Trânsito. Desta vez o mote da semana, que acontece de 18 a 25 deste mês, é #Eusou+1 por um trânsito mais seguro, inspirada no #Eusou+1 por um trânsito mais humano, que alavancou o Movimento Maio Amarelo.
A necessidade de mobilizar a sociedade sobre a prática de uma direção mais segura e responsável, proposta na Semana, é de fundamental relevância, uma vez que o número de mortos e feridos graves nas vias e rodovias brasileiras é expressivo. Em 2014, por exemplo, 43.780 pessoas perderam a vida nas ruas, avenidas e estradas do país. O número, último dado oficial consolidado e divulgado pelo DataSUS, do Ministério da Saúde, é 3,6% superior ao de 2013.
E as consequências são danosas não apenas em termos emocionais e de sofrimento às famílias dessas vítimas, mas também do ponto de vista do atendimento hospitalar e econômico, já que 60% dos leitos destinados a traumatizados no país são ocupados por vítimas de acidentes e que cerca de R$ 52 bilhões são gastos pelo Estado brasileiro por conta desses acidentes. Deles emerge ainda um número significativo de pessoas que adquirem sequelas permanentes. São, em boa parte, jovens em idade economicamente ativa, gerando perda de força de trabalho ao país.
Se por um lado as autoridades de trânsito e governos têm responsabilidade na reversão deste quadro, por outro, cabe à sociedade agir também no sentido de empenhar-se neste sentido, uma vez que, comprovadamente, 90% dos acidentes ocorrem por falha humana, imperícia ou imprudência.
A construção de uma nova realidade nas ruas, avenidas e estradas do país não demandam ações mirabolantes. Simples mudanças no comportamento dos motoristas – e também dos pedestres - podem ter força expressiva para a redução da epidemia de mortes no trânsito, entende o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária.
Estar sempre atento à manutenção do veículo (freios, pneus, limpadores de para-brisa, sistema elétrico), respeitar as regras e leis de trânsito, ser paciente e gentil enquanto dirige, desculpar-se quando eventualmente cometer alguma falha, sinalizar sempre suas intenções de manobras, respeitar a faixa de pedestres, os motociclistas e os ciclistas, entre uma série de outras medidas, já contribuiriam em muito para um trânsito mais humano e seguro.
Da mesma maneira, motociclistas devem respeitar as regras, cuidar da manutenção de suas motos, evitar o transporte de cargas fora das determinações estabelecidas, respeitar o ciclista, o pedestre e os demais condutores de outros tipos de veículos que com ele dividem as vias. Deve ainda, em benefício de si próprio, jamais negligenciar os itens de segurança seja nas roupas ou nos calçados mais seguros para a condução de sua motocicleta. Como eles, os ciclistas devem estar atentos à segurança, à sinalização, ao tráfego no leito da via a ele reservado e à vestimenta ideal.
Na busca de um trânsito mais seguro, como propõe a Semana Nacional de Trânsito, ao pedestre cabe também algumas regras. Afinal, o pedestre que, por exemplo, não atravessa na faixa destinada a esta finalidade, coloca em risco não apenas sua vida como também a do motorista e de terceiros, já que, por vezes, da necessidade de desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista pode perder o controle de seu veículo e atropelar pessoas que não têm nada a ver com o tal pedestre.
Ruas, avenidas e estradas são locais de tráfego compartilhado e compartilhamento implica divisão de direitos e de responsabilidades de todos os agentes que se utilizam do espaço. Portanto, agir e colaborar para um trânsito mais seguro é dever e responsabilidade de todas as pessoas, sejam elas condutores ou pedestres.
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Desacelerar para viver e a urgência de um novo comportamento no trânsito contemporâneo
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