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Representante do Ministério da Educação recebe o conteúdo da Educação Para o Trânsito nas escolas desenvolvido pelo OBSERVATÓRIO

Escrito por Portal ONSV

20 SET 2017 - 16H37

Entrega oficial aconteceu durante o evento de comemoração dos 20 anos do CTB

Durante a cerimônia de comemoração dos 20 anos do Código de Trânsito Brasileiro, o Seminário “20 anos do CTB” realizado em Brasília/DF, na Câmara dos Deputados no último dia 19, o Coordenador-Geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica, do Ministério da Educação, Wisley João Pereira recebeu das mãos do diretor geral do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), Elmer Coelho Vicenzi todo o conteúdo do programa “Observatório Educa”, desenvolvido pelo OBSEVATÓRIO Nacional de Segurança Viária durante os últimos três anos.

O trabalho já foi avaliado e aprovado pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito). O material que tem 20 livros ao todo (9 do aluno, 9 do professor, 1 de apresentação do programa e 1 de referencial teórico).

“Esse trabalho foi uma decisão tomada há mais de quatro anos, quando a Educação foi definido como um dos eixos de atuação do OBSERVATÓRIO. A partir daí fomos buscar o que há de mais moderno e atualizado que existe nessa área no país, além de referências internacionais. Montamos uma equipe exclusiva e especializada e depois de muito trabalho o OBSERVATÓRIO finaliza uma etapa dessa conquista”, afirma orgulhoso José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO.

O material irá oferecer por meio de uma disciplina transversal as já obrigatórias do currículo nacional de educação básica para todo Ensino Fundamental de forma atraente, moderna e com conteúdo atualizado as inúmeras mudanças que a lei de trânsito sofreu ao longo desses 20 anos de publicação.

Para o OBSERVATÓRIO, a educação para o trânsito está dividida em três momentos distintos: a formação básica; a formação específica e a formação continuada. Ou seja: inicialmente temos a educação para o trânsito, uma disciplina transversal em todo ensino formal de educação do país. Em seguida, temos a formação específica para condutores dentro dos CFCs (Centros de Formação de Condutores) para que recebam as informações necessárias para a conquista da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). E por último a formação continuada que são as campanhas permanentes de educação para o trânsito que devem ocorrer em todo território nacional de forma homogênea.

Nesse processo, o OBSERVATÓRIO trabalhou em uma das etapas em que o Ensino Básico no Brasil está dividido: o Ensino Fundamental (ainda temos a Educação Infantil e o Ensino Médio).

Segundo a pedagoga e responsável pelo projeto OBSERVATÓRIO EDUCA, Roberta Mantovani, “as crianças e jovens precisam aprender sobre trânsito desde muito pequenas pois já estão incluídas desde cedo no trânsito, além disso, elas precisam construir um modelos e referências para o transitar autônomo”, explica. Além disso, as ruas de hoje já não são as mesmas de 10 anos atrás, as crianças são os mais vulneráveis e repetem comportamentos. Caso esse comportamento do adulto, que convive com essa criança não tiver atenção e cuidado no trânsito, muito pouco provável que esse cidadão ainda em construção veja todos os perigos que o trânsito apresenta.

O conteúdo do OBSERVATÓRIO EDUCA segue o definido pelo CTB há 20 anos e trata a Educação para o Trânsito como uma disciplina transversal. Essa definição está justificada por alguns princípios, entre eles está a abrangência nacional do tema; a possibilidade do ensino durante a vida escolar e por fim favorece a compreensão da realidade e também a participação social. “O indivíduo se enxerga como parte do todo. Ou seja: se há o acidente, se há um risco ao transitar, todos temos parcela de responsabilidade, onde quer que eu transite”, explica Roberta. Além disso, a Educação para o Trânsito ainda dialoga com outros temas transversais já implantados no currículo básico da Educação como a Saúde, o Meio Ambiente e Ética e Cidadania.

O OBSERVATÓRIO EDUCA espera formar crianças e jovens competentes para o autocuidado e autoproteção no trânsito; promover o protagonismo das crianças e jovens e também habilitar crianças e jovens para um transitar com autonomia e segurança em todos os modos de deslocamentos, seja a pé, de bicicleta ou como passageiro de carro de passeio ou mesmo no transporte coletivo.

A partir dessa entrega, aguardaremos o posicionamento do Ministério da Educação para a implantação desse conteúdo na rede de educação pública do país.

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