A palestra “O Impacto do acidente de trânsito na vida do cidadão’ abre nesta segunda-feira, dia 9 de maio, às 19h, as atividades do Movimento “Maio Amarelo” em Paulínia. A palestra, que ocorre no Theatro Municipal de Paulínia “Paulo Gracindo”, será proferida por César Urnhani, piloto de testes do programa Auto Esporte, da tevê Globo, e colunista da CBN. Na sequência, José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária (ONSV), fala sobre o tema “Maio Amarelo: # EUSOU + 1 por um trânsito mais humano”.
Além da palestra e da discussão do tema, o “Maio Amarelo”, a partir das 8h do dia 21, toma as principais ruas e avenidas da cidade com uma caminhada de 4 quilômetros e uma corrida de 10 quilômetros por um trânsito mais humano. A caminhada sairá do Posto FIC, no bairro Bela Vista, com chegada no Parque Zeca Malavazzi. E a corrida sairá da Praça do bairro São José. As inscrições poderão ser feitas a partir desta quarta-feira, dia 11, pelo site da Prefeitura (www.paulinia.sp.gov.br). Para inscrever-se o interessado deverá doar um agasalho ao Fundo de Solidariedade do município. As atividades foram organizadas pela Secretaria de Segurança Pública de Paulínia e contam com o apoio do ONSV.
A expectativa, segundo Fábio Feldman, secretário de Segurança, é de que até 1,2 mil pessoas assistam, nesta segunda-feira, à palestra de César Urnhani e a abordagem explicativa do diretor-presidente do ONSV, na qual Ramalho abordará o porquê do surgimento do “Maio Amarelo”, o motivo da escolha da cor amarela para identificar o movimento e, entre outros, como entidades e a sociedade podem se engajar no movimento.
César Urnhani, por sua vez, discorrerá sobre os prejuízos que um acidente de trânsito pode causar na vida das famílias. Ele lembra que, segundo dados oficiais, mais de 43 mil acidentes fatais ocorrem por ano no Brasil. Ressalta, também, que para cada uma das mortes, outras 500 pessoas são hospitalizadas e pelo menos outras 100 ficam com sequelas permanentes. Durante a palestra o piloto pretende discutir o mito de que apenas a alta velocidade pela qual trafegam os veículos é motivadora de acidentes com mortes quando, o dia a dia, segundo ele, mostra uma realidade bastante diferente.
Na palestra, Urnhani destacará, ainda, que, para uma condução segura e – consequentemente, para redução do número de acidentes, a educação para o trânsito, além da gentileza, são fundamentais, não bastando ao condutor apenas seguir as determinações legais.
De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, Paulínia vem reduzindo o número de acidentes de trânsito. Em 2014 foram 16 acidentes que tiveram mortes como consequência. Em 2015 foram 6 e, no primeiro trimestre de 2016, uma morte foi registrada.
O movimento “Maio Amarelo” tem por objetivo chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito e surgiu há três anos como uma das ações do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária. Ele se propõe a deflagrar ações coordenadas entre Poder Público e sociedade civil, que busquem colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar sobre o tema, envolvendo governos, entidades, associações, federações, entre outros.
Já presente em 23 países, o “Maio Amarelo’, que surgiu na esteira de campanhas de combate ao câncer como “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”, tem como temas principais de enfoque em 2016, a velocidade e o uso do cinto de segurança especialmente no baco traseiro.
Maio Amarelo, conexões cerebrais e vida no trânsito
Regulamentação e Segurança: CEO do OBSERVATÓRIO fala ao SP2 sobre serviço de transporte por motocicletas
Na última sexta-feira, dia 16, o CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, concedeu entrevista ao telejornal SP2, da TV Globo, para comentar sobre o serviço de transporte por motocicletas via aplicativo na capital paulista, que voltou a ser tema de debate após mais uma suspensão desse tipo de operação na cidade de São Paulo.
A guerra silenciosa nas vias brasileiras
Guerras mobilizam nações, dominam manchetes e provocam comoção mundial. Enquanto isso, uma tragédia de proporções equivalentes ou maiores acontece diariamente nas ruas e estradas do mundo: a carnificina silenciosa do trânsito. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente em acidentes de trânsito – número superior às vítimas de muitos conflitos armados contemporâneos combinados. No Brasil, são mais de 30 mil vidas perdidas por ano nas estradas. Por que, então, não declaramos estado de emergência diante desta devastação cotidiana?
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