Desde que foi decretada a pandemia da covid-19 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), em 11 de março de 2020, muito se cogitou sobre seus impactos na redução das ocorrências de trânsito. Os dados preliminares de mortes no trânsito de 2020 mostram uma pequena redução, cerca de 6%, em comparação aos índices de 2019.
Em 2020, foram 31.945 óbitos e 30.168 mortes, em 2019. Ou seja, ao contrário do que se imaginava, a pandemia da covid-19 não reduziu, significativamente, as vítimas fatais no trânsito. Nos últimos seis anos, estamos vendo o total de mortes cair de forma bem lenta – média de 5% ao ano –, mas isso já representa, segundo os estatísticos, uma tendência do País nessa área.
A parceria entre o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, a Universidade Federal do Paraná e a plataforma de dados sobre localização Waze for Cities conseguiu demostrar que, sem o isolamento social, a redução de mortes no trânsito não foi registrada no passado. Os efeitos esperados estavam, predominantemente, associados à redução da necessidade de se deslocar. E, com isso, a diminuição no número de ocorrências e mortes no trânsito.
Com a avaliação do número de óbitos em 2020, confrontado com a média realizada entre 2017 e 2019, é possível perceber que apenas o mês de abril de 2020 apresentou, de fato, queda brusca no total de óbitos (29%). A partir de agosto, entretanto, os valores de 2020 aproximam-se da média dos anos anteriores, a ponto de, em outubro e novembro, superá-los. O período coincide com a flexibilização das medidas de distanciamento social, e há de ser considerada ainda a possível mudança no modo de transportes de muitos brasileiros que ocorreu com a substituição do ônibus por meios individuais de transporte, como a motocicleta e a bicicleta, o que pode ter contribuído para o valor relativamente alto de mortes, visto que o transporte público é considerado um dos modais mais seguros em todo o mundo.
Leia a matéria completa: https://mobilidade.estadao.com.br/mobilidade-para-que/impacto-da-pandemia-nas-ocorrencias-de-transito/
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Desacelerar para viver e a urgência de um novo comportamento no trânsito contemporâneo
A velocidade do cotidiano contemporâneo tem ultrapassado os limites do razoável. Pedestres, ciclistas, motociclistas e condutores estão imersos em uma lógica de urgência constante, muitas vezes buscando no trânsito uma experiência tão ágil quanto a navegação na internet. Este artigo propõe uma reflexão fundamentada sobre a necessidade de desacelerar, alinhando-se ao tema da campanha Maio Amarelo 2025: “Desacelere, seu bem maior é a vida”.
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