Pela segunda vez, o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária integrou o júri do Programa Caldeirão do Huck, dentro do quadro “Jovens Inventores”, que já está na sua quinta edição, na Rede Globo.
Paulo Guimarães, diretor técnico da entidade, participou do programa que foi ao ar no sábado passado, dia 16 de abril. O júri também contou com as presença do engenheiro mecânico Fernando Antonio Castro Pinto; e do ator, Bruno Gissoni.
Guimarães foi convidado para avaliar um projeto de dois estudantes de Conceição do Coité, na Bahia, que desenvolveram um sistema no qual motocicletas só podem ser acionadas (ligadas) a partir do momento no qual o condutor coloca o capacete na cabeça – no projeto, a ignição da moto é liberada só neste momento.
Os estudantes Marcelo Oliveira Pinto e Polyana Mascarenhas de Abreu desenvolveram o “capacete salva-vidas”, depois de um acidente com um colega, que foi salvo pelo equipamento. Polyana destacou que o mais interessante do projeto é a conscientização proposta com o produto. “Pra mim o mais importante é a vida e o quão importante é protegê-la, e o capacete tem esse papel de salvar e dar segurança”. Já Marcelo lembrou que uma das vantagens é que o sistema que libera a ignição só funciona com o capacete na cabeça do motociclista; então não adianta carregá-lo no cotovelo como muita gente faz nas ruas.
O ator Bruno Gissoni elogiou o projeto pelo atendimento à urgência de um importante problema que é a segurança do motociclista e ressaltou que trata-se um projeto contra o “jeitinho brasileiro”.
Guimarães também deu nota 10 à invenção e sugeriu a adoção de tecnologias como a do celular nos carros para que o invento possa ser usado em qualquer moto.
O jovem inventor Marcelo antecipou que a dupla já está pensando em desenvolver um capacete também para o carona, seguindo a mesma proposta.
Com a invenção aprovada pelos três jurados, os jovens levaram o prêmio de R$ 30 mil pela iniciativa.
Assista agora ao programa: http://globoplay.globo.com/v/4961967/
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Guerras mobilizam nações, dominam manchetes e provocam comoção mundial. Enquanto isso, uma tragédia de proporções equivalentes ou maiores acontece diariamente nas ruas e estradas do mundo: a carnificina silenciosa do trânsito. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente em acidentes de trânsito – número superior às vítimas de muitos conflitos armados contemporâneos combinados. No Brasil, são mais de 30 mil vidas perdidas por ano nas estradas. Por que, então, não declaramos estado de emergência diante desta devastação cotidiana?
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