O trânsito nas grandes e médias cidades brasileiras é algo que sem dúvida poderia melhorar muito mais. Considerado como um dos países que mais sofrem com os acidentes automobilísticos, o Brasil necessita urgentemente de uma mudança não somente na qualidade dos veículos e das pistas, mas também na formação de condutores.
Segundo José Aurélio Ramalho, presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, a quantidade de 20 horas de aulas práticas que o futuro condutor tem na autoescola é insuficiente para que ele possa de fato se tornar um bom motorista. Além disso, outro ponto discutido na audiência pública da Comissão de Viação e transporte da Câmara dos Deputados foi o índice de aprovação de 60% exigido das autoescolas para que pudessem continuar em funcionamento, que daria margem para uma mercantilização da aprovação.
Ainda nessa reunião, admitiu-se que a culpa pelo crescente número de acidentes de trânsito no país não é somente dos cidadãos, mas também da fiscalização insuficiente em estradas e autoescolas. Nessa audiência, o deputado Hugo Leal (PSC – RJ) anunciou a criação de um grupo específico para discutir e analisar a formação de condutores de veículos no país, o papel das autoescolas e a responsabilidade dos órgãos públicos nesse processo.
Com mais de 40 mil mortes todos os anos no trânsito, somos o quarto país com mais acidentes fatais. Parece que finalmente as autoridades brasileiras resolveram olhar para o problema e talvez, com um pouco de sorte e boa vontade, possamos reverter esse triste quadro.
POR EBENÉZER CARVALHO
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