Nos dias atuais, conduzir um veículo com direção hidráulica tornou-se comum, já que ela passou de item opcional a praticamente uma necessidade por conta da facilidade que proporciona para a realização de manobras. Ocorre que, assim como qualquer outro componente de um veículo, a direção hidráulica também requer cuidados e manutenção.
Essa necessidade pode ser notada, por exemplo, se ao esterçar a direção do veículo seu condutor ouvir um barulho semelhante ao ‘inhéééé’. Do mesmo modo, ao sentir o volante pesado, o indicativo é de desgaste de peças do mecanismo. E tem mais: alguns destes sintomas podem vir acompanhados de vazamentos de fluído pelas mangueiras da bomba; isso pode comprometer todo o sistema.
Óleo sujo e vencido pode ser uma das causas dos problemas, além do desgaste natural dos componentes da própria bomba hidráulica que, com o tempo, podem apresentar folgas excessivas. A bomba hidráulica possui diversos componentes complexos, entre eles a carcaça, (ou cabeçote), eixo, rotor, excêntrico e palhetas, sendo esses dois últimos os principais causadores de ruídos.
A causa do ‘inhéééé’ é a não subida das palhetas que correm dentro do excêntrico à medida que a rotação aumenta. Isso pode se dar por conta da sujeira que se deposita nesses componentes. Com isso, formam-se bolhas de ar entre as palhetas e a carcaça da bomba, surgindo o ruído quando se vira o volante, indicando cavitação no sistema (formação de bolhas), deixando então a direção mais pesada.
Geralmente quando aparecem estes sintomas, o reparo da bomba é trocado e o custo não chega a ser elevado. Caso a bomba esteja muito gasta será necessário substituí-la por uma nova e, aí sim, a um custo mais significativo.
Estar atento às condições da direção hidráulica é fundamental. Para evitar problemas, verifique sempre se há vazamentos no sistema e confira o estado da correia e da tensão. Adotar alguns cuidados ao dirigir, como não encostar em guias e calçadas e evitar “dar batente” ( manobrar com o volante no fim do curso para um dos lados), são cuidados necessários também para manter as boas condições da direção hidráulica.
Checar sempre o nível do fluido e sua qualidade são vitais para manter o sistema em boas condições. Se estiver escuro e sujo o melhor a fazer é trocá-lo ou a cada 30 ou 40 mil km.
CEO do Observatório participa de entrevista à Rádio CBN Campinas
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Exercício de simulação de sinistros com múltiplas vítimas terá participação do Observatório
No próximo dia 26 de setembro, às 9h, o Observatório, por meio do Núcleo de Saúde, irá participar do exercício simulado de ocorrência com múltiplas vítimas, na Faculdade Humanitas, em São José dos Campos/SP.
Reunião de Boas-vindas da Turma 12 de Observadores Certificados
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