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Dezembro é o mês que mais se morre no trânsito nas estradas federais

Escrito por Portal ONSV

09 DEZ 2015 - 08H47

Os dados são da Polícia Rodoviária Federal, analisados pelo OBSERVATÓRIO

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O alerta é total em dezembro para a segurança viária. Este é o mês com o maior número de mortes no trânsito nas estradas federais que cortam o país, de acordo com um levantamento feito nos últimos oito anos (de 2007 a 2014) pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária. As informações foram coletadas nos dados disponibilizados pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).

No primeiro ano de análise do levantamento, em 2007, dezembro chegou a registrar uma média 26% maior de mortes que a média dos demais meses desse mesmo ano; já em 2009, essa média alcançou a faixa de mais de 32% em relação à média mensal daquele ano.

Em 2013, a média de mortes em dezembro foi 24,8% maior que a média dos meses do mesmo ano; e 2014, apesar de apresentar uma média percentual menor se comparada com os demais anos, ainda assim fechou com quase 10% mais óbitos em dezembro do que a média dos demais meses do mesmo ano.

Esses números são o suficiente para conclamar toda a sociedade a redobrar os cuidados, agir com mais responsabilidade e evitar quaisquer comportamentos de riscos como, por exemplo, o uso de álcool antes de dirigir, o uso do celular ao volante, abusar da velocidade e fazer ultrapassagens arriscadas, que não são, infelizmente, atitudes incomuns neste mês de tantas festas, confraternizações e viagens, marcados sempre  pela correria.

O levantamento do OBSERVATÓRIO traz ainda números sobre os feridos graves nas rodovias federais; e, mais uma vez, dezembro toma a dianteira da média de registros comparada com a média mensal dos anos analisados.

Em relação aos envolvidos em acidentes, a média também é maior nos meses de dezembro ao longo de todos os oito anos analisados. (Confira os dados detalhados nas três tabelas por segmento abaixo: mortes, feridos graves e envolvidos em acidentes nas rodovias federais de todo país).

De acordo com analistas do OBSERVATÓRIO, estes números não podem ser simplesmente justificados pelo maior movimento nas estradas devido aos feriados de final de ano, apesar desse efeito ser certamente representativo. O problema é que este aumento da exposição nas estradas federais vem acompanhado também do aumento da incidência de comportamentos de risco, como a combinação álcool e direção, fadiga devido a longas horas de viagem e até mesmo o “estado de correria” que todos se encontram nesse período do mês. Portanto, todo cuidado e responsabilidade são mais que necessários nos próximos dias, além é claro de um reforço na fiscalização.

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