Para proteger a vida no trânsito os cuidados com os equipamentos de segurança são estritamente necessários. No caso de condutores de motocicletas, além de necessários, eles são fundamentais. Por conta disto, seu estado de conservação deve estar o mais próximo possível do ‘em perfeitas condições’.
Gerente-técnico do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária – ONSV, Renato Campestrini, faz uma comparação relacionada à atenção com os equipamentos: “um antigo ditado popular dizia que nunca se deve mexer em bolsa de mulher. Atualmente, essa máxima caiu em desuso, mas poderia continuar valendo para um importante item de segurança aos motociclistas: o capacete”.
Ele lembra que, apesar de parecer algo inocente mexer em um capacete, o cuidado com ele, com sua integridade é extremamente importante para a segurança do usuário. ”Eventuais quedas, ainda que em baixa estatura, sem danos aparentes, podem comprometer a estrutura interna de proteção do dispositivo e, consequentemente, a vida de quem o utiliza”, ressalta.
Também em uma queda por descuido, orienta, a viseira pode vir a quebrar, tornando arriscado o ato de conduzir.
“Vale também lembrar que uma viseira suja, ou mesmo com inúmeras marcas de mãos, em condições de chuva irá reduzir sensivelmente a visibilidade do condutor”, diz. O uso de viseiras possui regras que o condutor não pode esquecer: sempre abaixada (ou óculos de proteção para modelos abertos), permitido uma abertura mínima ao transitar. Viseira escura, somente durante o dia, sendo vedado o uso dos modelos espelhados.
O bom estado de conservação do capacete, ressalta Campestrini, muito mais que demonstrar o zelo do proprietário pelo seu principal item de segurança, é uma regra, pois utilizar capacete em mau estado pode ocasionar autuação de trânsito. Os refletivos devem permitir a visualização do capacete durante a noite.
“Apesar de recomendada a troca desse equipamento de segurança a cada três anos, o dispositivo não é um produto perecível e, sendo bem cuidado e conservado conforme previsto no manual, pode durar anos e anos. Por outro lado, caso a estrutura interna comece a apresentar folga em excesso, a cinta jugular comece a desfiar pela constante utilização, não hesite, realize a troca o quanto antes”, orienta.
Um tema que sempre desperta polêmica em relação aos capacetes diz respeito ao selo do INMETRO. Para modelos produzidos a partir de 2007, ele é obrigatório, sendo a eventual ausência suprida pela etiqueta interna, demonstrando que ele atende as recomendações da NBR-7471 e foi aprovado por instituição reconhecida.
“O mercado apresenta produtos de diversos tipos, modelos e preços, mas recomendamos nunca escolher o mais barato e sim aquele que pode oferecer mais segurança para o usuário. Comprar um bom capacete não é despesa, é um investimento em segurança”, orienta.
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