Entrevista

CBN Campinas e CEO do OBSERVATÓRIO fazem balanço de ações do Maio Amarelo

Escrito por Portal ONSV

05 JUN 2024 - 16H53

Na última sexta-feira (31), a CBN Campinas (99,1 FM) entrevistou o CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, e falou sobre a importância das ações de conscientização para o trânsito seguro realizadas durante o mês de maio, destacando alguns dados de ocorrências de trânsito apuradas na região de Campinas, interior de São Paulo.

“Falando de Maio Amarelo, a campanha deste ano foi um sucesso e eu atribuo esse sucesso porque, quando a gente fala de trânsito, de prevenção, de políticas públicas, a gente olha muito para os governos e o Maio Amarelo tem essa característica, essa capacidade de unir todas as esferas da sociedade. A sociedade civil, a iniciativa privada e o poder público e neste ano, a gente conseguiu que todos os Detrans de todos os estados aderissem à campanha”, informou Paulo Guimarães.

Conforme informou a reportagem, a cidade de Campinas registrou média de 12 sinistros de trânsito por dia. Ao considerar as cinco maiores cidades da Região Metropolitana de Campinas, esses casos sobem para 27 ocorrências diárias.

O CEO do OBSERVATÓRIO reforçou que a conscientização da população é o melhor caminho para combater as infrações de trânsito e que deve começar desde a infância, em casa e na escola, para enraizar a construção de um perfil de cidadão melhor para as crianças.

“A gente tem alguns programas nesse sentido, um deles é o programa Observatório Educa, onde a gente leva a Educação para o trânsito ao Ensino Fundamental e a ideia é muito mais do que você falar sobre a diferença de uma placa proibido estacionar e permitido estacionar, é motivar essas crianças a crescerem, utilizando o trânsito como tema transversal, mas com um perfil melhor de cidadania. Ensinando que a gente compartilha o espaço público, que a gente tem regras para respeitar, que nossas ações geram consequências. Então quando a gente consegue criar esse perfil melhor de cidadão, quando essas crianças chegam à sua juventude, enfim se tornam adultos, têm uma condição melhor para poderem monitorar, ter mais acesso a essa percepção de risco e agir de forma mais adequada, independentemente da questão técnica”, frisou.

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Por Portal ONSV, em Entrevista

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