O Ministério da Saúde disponibilizou nesta terça (02/05), a base de dados consolidada do DataSUS (Sistema de Informações de Mortes) para o ano de 2021. Com isso, o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária divulga a análise dos dados disponíveis, com foco na evolução desses números entre 2020 e 2021.
A quantidade de óbitos anuais no trânsito brasileiro cresce pelo segundo ano consecutivo. Em 2021, o Brasil apresentou um aumento de 3,35% no total de óbitos registrados no trânsito, totalizando 33.813 mortes por sinistros de trânsito, um aumento de 1.097 óbitos em comparação com os dados de 2020. A variação percentual de 3,35% em 2021 foi similar aos aumentos ocorridos em 2014 e 2012.
Óbitos por regiões do país
Considerando as macrorregiões do Brasil, o Sul apresentou o maior aumento percentual de mortes no trânsito, atingindo 7,21%. Em ordem decrescente, segue a região Centro-Oeste com um aumento de 6,56%, região Sudeste com 4,36% e região Norte com aumento de 0,95%. Apenas a região Nordeste apresentou uma redução nos números de mortes no trânsito, com uma variação de -0,26%, o que representa uma estabilidade nos números do Nordeste.
Óbitos por estado
Em relação às mortes no trânsito por Estados, os que apresentaram os maiores aumentos percentuais na quantidade de óbitos entre 2020 e 2021 foram:
Por outro lado, os Estados que mais apresentaram reduções na quantidade de mortes no trânsito foram:
Nessa análise, precisamos parabenizar os Estados do Acre e Pará na região norte e Alagoas, na região Nordeste pelos números alcançados. Isso pode representar um trabalho diferenciado, em conjunto com toda sociedade para trazer mais segurança no trânsito para todos.
Óbitos por modal
Considerando o modo de transporte em que a vítima se encontrava durante o sinistro, os modais com maiores aumentos percentuais entre 2020 e 2021 foram os caminhões (definido como “veículo de transporte pesado” pelo DataSUS), com uma variação de 13%, e ônibus, com uma variação de 12%. Mesmo assim, eles ainda são os modais com menor quantidade de óbitos registrados.
Houve um aumento reduzido na morte de ocupantes de motocicleta entre 2020 e 2021, apresentando uma variação de quase 1%. Considerando outros modos mais vulneráveis, como o pedestre e o ciclista, houve um aumento de 5% e 2%, respectivamente, na quantidade de óbitos.
Nessa análise, os modais caminhão e ônibus tiveram as maiores variações. Há cinco anos, eles são os modais que menos se envolvem em mortes no trânsito. Fica o alerta para quem está nesses dois tipos de veículos.
Faixa etária das vítimas
Por fim, considerando o sexo das vítimas, em 2021 as vítimas do sexo masculino ainda são a maioria dos mortos no trânsito, representando 83% dos óbitos. A faixa etária com a maior quantidade de mortes no trânsito, em 2021, ainda é a de 20 a 24 anos, repetindo o que estamos vivendo há alguns anos.
Considerando apenas as vítimas fatais do sexo feminino, a faixa etária com um maior aumento de mortes entre 2020 e 2021 foi a acima de 80 anos, com uma variação de 25%. A faixa etária com a maior redução foi a de 20 a 24 anos, atingindo uma variação de quase -7%.
Considerando as vítimas fatais do sexo masculino, a faixa etária com o maior aumento de mortes entre 2020 e 2021 foi a de 70 a 74 anos, com uma variação de 21%. A faixa etária com a maior redução foi a de 10 a 14 anos, com uma variação de -14%.
Com isso, podemos afirmar que, é preciso estar atento aos idosos no trânsito. Eles foram os destaques dessa análise de faixa etária entre os dados de 2021.
Ação educativa será realizada em Santo André, grande ABC paulista
Será realizada amanhã, 17/12, a partir das 7h, no centro da cidade de Santo André mais uma ação educativa de conscientização para um trânsito seguro entre a Prefeitura da cidade, por intermédio da Secretaria de Mobilidade Urbana, juntamente com profissionais do OBSERVATÓRIO, incluindo Observadores Certificados e a Uber, empresa Mantenedora Social do OBSERVATÓRIO.
Brasil em Guerra: A violência viária supera as mortes por armas de fogo no Brasil - e ninguém fala sobre isso
Confira o artigo do nosso CEO, Paulo Guimarães, publicado na revista NTUrbano
Observadora Certificada ocupa cadeira da Academia da Mulher Cabedelense de Letras, Artes e Ciências Litorânea
Abimadabe Vieira, tomou posse da cadeira número 17 da Academia da Mulher Cabedelense de Letras, Artes e Ciências Litorânea (AMCLAC).
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.