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Desrespeito ao trânsito praticado por veículos oficiais sobem no RJ, segundo Jornal O Globo

Escrito por Portal ONSV

29 NOV 2018 - 16H03

Matéria divulgada pelo Jornal O Globo e assinada pelo jornalista Pedro Zuazo traz informação que, em vez de dar o exemplo, veículos oficiais do Rio de Janeiro andam cada vez mais na contramão das normas de trânsito. Nos últimos quatro anos, enquanto o número geral de multas emitidas no estado reduziu em 7%, o de infrações cometidas por carros a serviço de órgãos públicos avançou em 135%. O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária foi ouvido e comentou as consequências dessa atitude negativa. Os dados, referentes ao período de 2014 a 2017, foram obtidos junto ao Detran-RJ, por meio da Lei de Acesso à Informação. Entre os campeões de multas estão carros da Secretaria estadual de Educação e da Alerj

No momento de crise econômica que o estado passa, o pagamento das multas poderia ser um alívio para os cofres públicos. Mas o impacto mais negativo não é apenas econômico, na opinião de Renato Campestrini, especialista em mobilidade e segurança do Observatório Nacional de Segurança Viária. Para ele, o mau exemplo é o pior legado.

Funcionários públicos a serviço de municípios, estados e União têm que dar exemplo. É preciso cumprir a lei para que ela seja cumprida também por outros — afirma Campestrini, ressaltando ainda que é preciso estar, de fato, numa situação de emergência para justificar uma infração: — Apesar de existirem, dentro do Código de Trânsito, prerrogativas de livre parada e estacionamento, por exemplo, os veículos oficiais têm que estar efetivamente em algum chamado de urgência ou em outra situação que configure uma justificativa. Quando há um chamado urgente, para fugir do trânsito, é razoável que a viatura ligue a sirene por questão de logística. Mas é preciso cumprir as normas sempre que for possível. Será que é realmente necessário e razoável cometer tantas infrações? É bom lembrar que, em caso de acidente, o condutor tem uma responsabilidade, por isso só se deve lançar mão da prerrogativa quando, de fato, for preciso.

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