Empresa
faz parte do Programa Laço Amarelo e está engajada em preservar vidas
Priorizar a redução
dos acidentes com motos e punir de maneira mais severa as infrações de trânsito
são algumas das medidas apontadas por Rodrigo Amaral, diretor de Operações da
Arval Brasil, para ampliar a segurança viária no país, que concedeu entrevista
ao portal www.segs.com.br.
Presente no Brasil há 10 anos, a Arval é uma Empresa Laço Amarelo,
programa do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária que demonstra a
preocupação da empresa com um trânsito seguro, além de incentivar cada um de
seus condutores e colaboradores a adotarem um comportamento mais prudente e
responsável, tendo como premissa a preservação de vidas. A Arval faz parte do grupo BNP Paribas,
especializada em terceirização de frotas.
Para Amaral, embora
o Brasil tenha avançado no sentido de reduzir o número de mortes decorrentes de
acidentes, as estatísticas ainda são alarmantes. “É preciso insistir nas
mensagens que explicitam a tragédia do trânsito, assim como é feito com relação
ao tabaco, que estampa uma mensagem ruim em cada maço de cigarro. Se eu tivesse
que apostar em um item para tornar o trânsito mais seguro ele seria tornar os
usuários mais seguros, mais ainda do que os veículos e as vias de rodagem”,
defende.
Confira a entrevista:
Como o senhor
avalia o engajamento do Brasil no âmbito da Década de Ação pela Segurança no
Trânsito, lançada pela ONU?
O engajamento
brasileiro é tímido, mas ao mesmo tempo não é um fracasso total. Lentamente,
vamos reduzindo as estatísticas de acidentes com vítimas que, no entanto, ainda
são alarmantes. É nítido que há uma melhora no país, muito mais relacionada ao
novo código de trânsito que instituiu o sistema indiscriminado de multas, que
apesar de ter se convertido em uma indústria arrecadatória, inegavelmente
resultou numa melhora do comportamento dos condutores. Outro item que trouxe um
efeito positivo foi a obrigatoriedade recente de airbag e freio ABS em
automóveis, o que pouco a pouco está substituindo uma frota velha sem os
recursos, por outra mais moderna e mais segura. Na ocasião, o governo tentou
suprimir a exigência nos últimos momentos, mas felizmente venceu o critério de
segurança. O que, no entanto, infelizmente ainda contribui muito para as
estatísticas são os acidentes com motos, em que não houve muito progresso.
Na sua opinião, o
que é preciso fazer para tornar o trânsito mais seguro e reduzir as mortes por
acidentes no Brasil?
Na atual situação,
colocaria foco nas motos, tornando obrigatório o freio ABS, assim como é nos
automóveis. Outra mudança que, na minha opinião, também está faltando, é uma
punição mais severa de infratores. Em alguns casos não basta multa: temos que
ser mais severos com certos comportamentos que colocam em risco a vida de
outras pessoas, punindo-os até com encarceramento em alguns casos e suspensão
longa ou definitiva de habilitação em outros, quando o infrator é
recalcitrante. É preciso também insistir nas mensagens que explicitam a
tragédia do trânsito, assim como é feito com relação ao tabaco, que estampa uma
mensagem ruim em cada maço de cigarro. Se eu tivesse que apostar em um item
para tornar o trânsito mais seguro ele seria tornar os usuários mais seguros,
mais ainda do que os veículos e as vias de rodagem. Considero que o fator
cultural ainda é o preponderante. Não se trata de uma conclusão científica, mas
sim de minha observação pessoal.
Que iniciativas em
prol de um trânsito mais humano e seguro vêm sendo tomadas pela Arval no país?
A Arval é
diretamente interessada no tema e tentamos promovê-lo com todas as ferramentas
que estão às nossas mãos: cursos de direção defensiva; promoção de modelos de
veículos melhor posicionados nos rankings de segurança; apoio e divulgação do
“Maio Amarelo”, que visa à conscientização sobre o assunto, constantes
publicações voltadas à comunidade que nos acompanha nas redes sociais.
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