Com o advento da lei número 11.705, de 19/JUN/2008, a chamada “Lei Seca”, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, o Brasil passou a contar com uma grande aliada para combater o infeliz hábito de vários condutores de beber e dirigir.
É certo que o ordenamento ainda não é plenamente respeitado; mas não há dúvidas de que ele veio para somar e ajudou a preservar milhares de vidas. Dados disponíveis no sistema Iris do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) apontam que após a entrada em vigor da “Lei Seca”, apesar do aumento na frota, os índices de mortos para cada dez mil veículos está caindo. De 6,92 mortes/dez mil veículos em 2008, esse número chegou a 4,99 em 2014.
Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, em 2015 o número de óbitos nas rodovias federais em razão de condutores que ingeriram álcool e dirigiram foi similar ao ano de 2012, data da última e mais rígida alteração da chamada “Lei Seca”, que estabeleceu o índice 0 (zero) de tolerância.
Ainda que os dados não apontem uma redução considerável, e em alguns casos o número tenha aumentado, sem o dispositivo legal o desrespeito e, consequentemente, os óbitos, poderiam ser maiores. Ponto a destacar nesse cenário diz respeito ao número de acidentes nas associados ao consumo de álcool, que sofreu diminuição rodovias federais.
Algumas localidades têm se destacado no cenário nacional, como o Rio de Janeiro, Estado em que a “Operação Lei Seca” apresenta resultados importantes para a conscientização. Ao longo dos anos, o Rio de Janeiro já fiscalizou mais de dois milhões de condutores, permitindo de tal forma que a cultura do respeito ao ato de não beber e dirigir faça parte do dia a dia dos cidadãos.
É necessário que mais que o receio de uma autuação pesada, da possibilidade de ter o direito de dirigir suspenso e detenção, o condutor tenha ciência dos riscos que o ato de dirigir após consumir álcool representa para a sociedade.
O álcool afeta a capacidade de reflexos do condutor, reduz a percepção da velocidade e dos obstáculos e diminui sensivelmente a habilidade de controlar o veículo.
Apesar das consequências já elencadas, copiar os exemplos que estão dando certo e eventualmente uma alteração na lei, permitindo que agentes de trânsito dos Municípios possam realizar a fiscalização da “Lei Seca”, possibilitaria expandir a sensação de fiscalização das regras, hoje de competência exclusiva do Estado.
Faça você também parte da corrente de respeito à vida, respeite e incentive o respeito às regras de circulação e condutas previstas no CTB. Os ganhos, elevados, são em benefício de toda a sociedade.
CEO do Observatório participa de entrevista à Rádio CBN Campinas
O CEO do Observatório Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, participou de uma entrevista à Rádio CBN Campinas na última quarta-feira (18), onde falou sobre a abertura da Semana Nacional de Trânsito
Exercício de simulação de sinistros com múltiplas vítimas terá participação do Observatório
No próximo dia 26 de setembro, às 9h, o Observatório, por meio do Núcleo de Saúde, irá participar do exercício simulado de ocorrência com múltiplas vítimas, na Faculdade Humanitas, em São José dos Campos/SP.
Reunião de Boas-vindas da Turma 12 de Observadores Certificados
Na noite da última segunda-feira (17), aconteceu a reunião de boas-vindas da Turma 12 de Observadores Certificados, via Google Meet. O encontro online contou com a presença do CEO do Observatório, Paulo Guimarães, e do Coordenador dos Observadores Certificados, Ronaro Ferreira. Além da presença das duas lideranças, fizeram parte da conversa 38 dos 56 formandos da turma 12 de Observadores Certificados.
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