A história do etanol no Brasil

O álcool etílico, mais conhecido como etanol, é um composto orgânico da família dos álcoois representado pela fórmula molecular C2H6O. Na definição do dia a dia ele é um biocombustível de matéria-prima vegetal, produzido por meio da fermentação do amido ou de outros açúcares, de origem vegetal.

Vale ressaltar que existem 2 tipos básicos de etanol: o anidro e o hidratado. O que difere os dois é a concentração de água, onde o hidratado pode ter até 5% de água e o anidro até 0,5%. O hidratado é o que utilizamos como combustível.

O Brasil começou a extrair etanol em 1925, com o objetivo de amenizar a crise do açúcar e a dependência do petróleo importado.

Durante o primeiro governo de Getúlio Vargas, o decreto-lei N° 737/1933 criou o Instituto do Açúcar e do Álcool (AA), com o objetivo de orientar, fomentar e realizar o controle da produção do álcool e do açúcar no Brasil.

O grande boom do etanol no país aconteceu apenas na década de 1970. Nessa época, o etanol surgiu como alternativa de combustível, reduzindo custos.

No brasil, a principal matéria-prima utilizada para produzir o etanol é a cana-de-açúcar, mas ele também pode ser produzido a partir do milho, da aveia, do arroz, da cevada, do trigo e do sorgo.

Vantagens do etanol

O etanol é importante por ser um produto mais sustentável e versátil, especialmente quando comparado à gasolina. Assim, ele é uma peça fundamental na transição energética para um modelo de economia global de baixo carbono e menor impacto ambiental.

O etanol produzido pela cana-de-açúcar emite, em média, 80% menos gases de efeito estufa do que a gasolina.

É possível replantar a matéria-prima produtora do etanol. Sendo assim, é uma fonte de energia inesgotável, ao contrário do combustível fóssil (petróleo).

Além disso, o etanol possui um custo mais acessível, já que a produção nacional ocorre em grande escala.

Sendo assim, o etanol se mostra mais atrativo que a gasolina quando o tema é sustentabilidade.

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